segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Polícia Federal flagra venda ilegal de remédio na internet

Esteróides anabolizantes eram negociados em farmácias virtuais clandestinas disfarçadas de fóruns e de páginas de relacionamento

O jornal Correio Braziliense noticiou mais uma operação policial envolvendo venda ilegal de anabolizantes esteróides pela internet.

Para aqueles que se arriscam a comprar esteróides pela internet, é bom observar que foram encontrados pela polícia medicamentos falsos, o que torna ainda mais perigosa a atitude.

Leia a reportagem de Edson Luiz, publicada no jornal que circulou em 10/6/2009:

Depois de seis meses de investigação, que incluiu o monitoramento de 40 sites, a Polícia Federal conseguiu tirar do mercado, mais de 4.500 caixas de medicamentos que estavam sendo vendidos ilegalmente pela internet. Durante a Operação Virtua, desencadeada ontem no Distrito Federal e em nove estados, foram presas 11 pessoas, uma delas em Samambaia. Os remédios eram comercializados por meio de 36 sites, muitos disfarçados de fóruns de discussões ou páginas de relacionamento social.

Os sites funcionavam como uma farmácia virtual, onde os clientes faziam seus pedidos e recebiam as mercadorias via postal, e pagavam por meio de boletos bancários. Durante a operação realizada ontem, e que envolveu 144 agentes e 80 técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a PF fez 36 buscas em residências e comércios, conseguindo apreender 507 caixas de abortivos, 128 de anabolizantes, 450 caixas de medicamentos para disfunção erétil e 2.439 caixas de remédios diversos.

Riscos

Segundo o assessor de segurança institucional da Anvisa, Ricardo Sampaio, o risco para a população que utiliza os medicamentos vai desde não se submeter a um tratamento de saúde adequado até se expor ao uso de substâncias nocivas e desconhecidas. "Já detectamos produtos vendidos como naturais que continham substâncias anorexígenas, que é um medicamento controlado", afirmou Sampaio. Segundo a Polícia Federal, além dos medicamentos proibidos, havia grande quantidade de remédios falsos, o que poderia também causar grande potencial lesivo à saúde pública.

Além do Distrito Federal, onde uma pessoa foi presa em Samambaia, a PF realizou ações e detenções na Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Durante as ações, alguns fatos surpreenderam os investigadores. Em Ribeirão Preto, no interior paulista, por exemplo, policiais encontraram centenas de caixas de medicamentos em uma casa, principalmente de anabolizantes de uso humano e veterinário. Um homem foi detido, o mesmo acontecendo em Fortaleza, onde foi descoberto em uma loja um grande armazenamento de drogas para lipoaspiração, anabolizantes e estimulantes.

Durante os seis meses de investigações, conduzidas pela divisão de combate aos crimes cibernéticos, a PF conseguiu coletar uma série de evidências da venda clandestina de medicamentos. Algumas delas estavam sendo feitas por meio de Orkut, de permutas e até mesmo em classificados. Havia anúncios que ofereciam pílulas "antibarriga", suprimentos e vitaminas e até mesmo supostos genérisocs de remédios controlados ou legalizados.

O trabalho da PF começou depois de uma denúncia anônima. A partir disso, foi iniciado o monitoramento dos sites, e dos 40 investigados, apenas quatro não estavam praticando o comércio ilegal de medicamentos. Os 11 presos vão responder por crimes de contrabando e contra a Saúde Pública, cuja pena máxima pode chegar a 15 anos. Segundo a Polícia Federal, as investigações prosseguirão, apesar de a operação ter sido desencadeada ontem.

FONTE: Jornal Correio Braziliense de 10/6/2009, fl. 17.

Atenção: No Brasil, esteróides anabolizantes somente podem ser vendidos em farmácia e com a apresentação de prescrição médica. Como alertado pela reportagem, a compra ilegal pode até envolver medicamento falsificado.

FISICULTURISMO.COM.BR - Saiba tudo sobre anabolizantes, suplementos alimentares, revistas de musculação, séries, hipertrofia, perda de peso e mais!

Nenhum comentário: